UNDP - United Nations Development Programme
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A adoção de caminhos para o desenvolvimento sustentável é uma área prioritária de atuação do PNUD no Brasil, com o objetivo de garantir que o país desenvolva suas capacidades para promover o crescimento de forma inclusiva e multidimensional, reduzindo a pobreza, a desigualdade e a exclusão econômica e social.
Alinhado aos documentos que orientam a atuação do PNUD no Brasil (CPD 2017-2021 e CPD 2024-2028), o desenho da carteira do Programa do PNUD inclui três linhas de trabalho que se reforçam mutuamente, concebidas em torno de três eixos:
1. Pessoas e Prosperidade: centrando-se na redução da pobreza, nas políticas econômicas e sociais, nas parcerias público-privadas, nos mercados inclusivos e no crescimento econômico.
2. Planeta: centrando-se no ambiente, na biodiversidade, nas alterações climáticas, na redução do risco de catástrofes, nos produtos químicos e no Protocolo de Montreal.
3. Paz: destinada a promover a prevenção à violência, o acesso à justiça, a promoção da transparência, das práticas anticorrupção, dos direitos humanos e do desenvolvimento de capacidades locais.
Nesse sentido, a Unidade de Desenvolvimento Socioeconômico Inclusivo do PNUD Brasil trabalha para desenvolver e implementar parcerias nas áreas econômica e social, com parceiros públicos e privados, buscando fortalecer as capacidades institucionais, melhorar a concepção, a implementação e a avaliação de políticas públicas, fortalecer a regulação, apoiar a inovação e garantir que o desenvolvimento seja pensado de forma holística, não deixando ninguém para trás. O portfólio da Unidade é, portanto, composto por projetos nas áreas de economia, infraestrutura, educação, saúde e proteção social, entre outras, que se complementam de forma sinérgica e estão alinhados às prioridades da organização, do governo brasileiro, do setor privado e da sociedade em geral.
Contexto específico
O G20 foi criado em 1999 e reúne os Ministros das Finanças e Governadores dos Bancos Centrais para discutir questões econômicas e financeiras globais, com foco na formação e fortalecimento da arquitetura e da governança globais. Hoje participam do Grupo Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia.
A sua natureza de grupo faz com que não possua secretariado permanente, nem equipe própria, cabendo a estruturação do seu funcionamento à presidência rotativa anual, a qual é definida a cada ano entre os países membros. O Grupo terá o Brasil como país presidente no ano de 2024 (de primeiro de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024). A presidência do G20 configura-se em uma oportunidade única de exposição internacional do país, ao mesmo tempo em que traz relevantes desafios, por exemplo, a necessidade de assegurar a realização de mais de 100 reuniões com a presença de chefes de Estado e oficiais de alto escalão, além de sistematizar o conhecimento gerado para que seja utilizado nos anos seguintes para avançar nos temas econômicos, sociais e ambientais, dentre outros.
O G20 está estruturado em duas trilhas, a Sherpa e a de Finanças, ambas com subgrupos temáticos que se reúnem regularmente ao longo do ano, em dezenas de reuniões presenciais no país que sedia a presidência.
A trilha Sherpa é composta por representantes de alto nível dos países membros que atuam na preparação das reuniões e no desenvolvimento de propostas. Os Sherpas trabalham em estreita colaboração com os ministros e líderes que participarão das reuniões do G20 e são responsáveis por supervisionar as negociações, discutindo os pontos da agenda da cúpula e coordenando o trabalho substantivo do G20. As principais áreas de discussão são agricultura, anticorrupção, clima, economia digital, educação, emprego, energia, meio ambiente, saúde, turismo, comércio e investimento.
A trilha de Finanças, coordenada pelo Ministério da Fazenda (MF), é composta pelos ministros da Fazenda ou equivalentes e presidentes dos bancos centrais dos países membros. Esses representantes discutem questões econômicas e financeiras globais, como políticas fiscais, comércio internacional, estabilidade financeira e arquitetura financeira internacional.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) tem o papel de atuar na viabilização da presidência do G20. Sua responsabilidade inclui a coordenação dos aspectos organizacionais e logísticos das mais de cem reuniões previstas para o G20 brasileiro, além da execução das vinte que estão sob responsabilidade direta do referido órgão (incluindo a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo); a viabilização da trilha Sherpa; o apoio a dezenas de grupos de trabalho – tanto da perspectiva logística quanto da perspectiva substantiva; bem como a interlocução com os diversos ministérios e órgãos do governo envolvidos na presidência do G20, a sociedade civil, os governos estaduais e municipais que receberão reuniões do agrupamento, os organismos internacionais, delegações estrangeiras, entre outros.
O PNUD trabalhará em conjunto com o MRE na definição e implementação das atividades prioritárias, objetivando ampliar as capacidades do país para atuação na presidência do Grupo.
Para a presente posição, será contratado um (01) profissional no chamado “Núcleo de Coordenação Logística”, para atuar dentro do MRE, sob a coordenação geral do PNUD e a coordenação técnica do MRE.
Deveres e responsabilidades
O Analista de Acomodações será responsável por planejar e organizar todos as acomodações de participantes, convidados e equipes, garantindo uma estadia confortável e produtiva, além de coordenar as equipes de apoio sob sua responsabilidade. O Analista de Acomodações atuará ainda em estreita articulação com a equipe do MRE (Ministério das Relações Exteriores) e do PNUD. Para o alcance dos objetivos, estão previstas as seguintes atividades indicativas, dentre outras.
o Planejar e coordenar acomodações para reuniões do G20, incluindo líderes e delegações.
o Coordenar a realização antecipada das reservas em hotéis e instalações de acomodação adequados e garantir que as acomodações estejam prontas para receber os participantes, com todas as comodidades necessárias, incluindo segurança, serviços de catering, quando necessário, e instalações para reuniões privadas.
o Coordenar o check-in, check-out e a disponibilidade de comodidades para os participantes.
o Colaborar com as agências de segurança para garantir a segurança nas áreas de acomodação e coordenar a adoção de medidas de segurança, como verificações de entrada, controle de acesso e sistemas de vigilância, em colaboração com as áreas de segurança e de logística.
o Coordenar serviços de catering e garantir que as necessidades dietéticas e preferências alimentares dos participantes sejam atendidas.
o Coordenar a preparação e configuração de instalações para reuniões e eventos paralelos, se necessário.
o Monitorar a satisfação dos participantes, prestar assistência aos participantes durante sua estadia e resolver quaisquer problemas relacionados a quartos, serviços ou instalações.
O titular desempenha outras funções dentro do seu perfil funcional que julgar necessárias para o funcionamento eficiente do Projeto.
Arranjo Institucional
A/o Analista de Acomodações integrará a equipe do referido Núcleo de Coordenação Logística alocado no MRE e estará submetido/a à supervisão direta do Coordenador Geral deste Núcleo do MRE e da coordenação do projeto do PNUD. Esta é uma vaga financiada por projeto(s), com duração inicial de um ano, com possibilidade de renovação durante a vigência das iniciativas.
Competências
Alcançar Resultados:
NÍVEL 2: Aumenta as soluções e simplifica os processos, equilibra a velocidade e a precisão na execução do trabalho
Pensamento Inovador:
NÍVEL 2: Oferecer novas ideias/aberto a novas abordagens, demonstrar pensamento sistêmico/integrado
Aprendizagem Contínua:
NÍVEL 2: Saia da zona de conforto, aprenda com os outros e apoie seu aprendizado
Adaptar com Agilidade:
NÍVEL 2: Adaptar processos/abordagens a novas situações, envolver outras pessoas no processo de mudança
Atuar com Determinação:
NÍVEL 2: Capaz de perseverar e lidar com múltiplas fontes de pressão simultaneamente
Engajar e ser parceiro:
NÍVEL 2: É facilitador/integrador, aproxima as pessoas, constrói/mantém coalizões/parcerias
Promover Diversidade e Inclusão:
NÍVEL 2: Facilitar conversas para superar diferenças, considerar na tomada de decisão
Competências multifuncionais e técnicas
Direção de negócios e estratégia – Pensamento estratégico:
• Habilidade de desenvolver estratégias eficazes e planos priorizados alinhados com os objetivos do PNUD, baseados na análise sistêmica de desafios, potenciais riscos e oportunidades; ligando a visão à realidade no campo e criando soluções tangíveis.
• Capacidade de aproveitar o aprendizado de várias fontes para antecipar e responder às tendências futuras; demonstrar visão de futuro para modelar quais são os desenvolvimentos futuros e possíveis caminhos a seguir para o PNUD.
Direção de negócios e estratégia – Tomada de decisão eficaz:
• Capacidade de tomar decisões de maneira oportuna e eficiente, de acordo com sua autoridade, área de especialização e recursos
Desenvolvimento de negócios – Design baseado na Inteligência
Coletiva:
• Capacidade de reunir grupos de pessoas diversos, dados, informações, ideias e tecnologia para projetar serviços ou soluções.
Gestão de negócios – Gestão de Projetos:
• Capacidade de planejar, organizar, priorizar e controlar recursos, procedimentos e protocolos para atingir objetivos específicos.
Relações Externas e Advocacia – Gestão de Parcerias – Gestão de relacionamento:
• Capacidade de interagir com uma ampla gama de parceiros públicos e privados, construir, sustentar e/ou fortalecer relações de trabalho, confiança, e compreensão mútua.
Gestão de negócios – Comunicação:
• Capacidade de comunicar-se de forma clara, concisa e inequívoca tanto por meio de comunicação escrita como verbal; adaptar mensagens e escolher métodos de comunicação de acordo com o público.
• Capacidade de gerenciar comunicações interna e externamente,
através da mídia, redes sociais e outros canais apropriados.
Gestão de negócios – Gestão baseada em resultados:
• Capacidade de gerenciar programas e projetos com foco na melhoria do desempenho e resultados demonstráveis.
Habilidades e experiência necessárias
Requisitos mínimos de educação:
• Diploma universitário avançado (Mestrado) em Turismo, Hotelaria, Administração ou áreas correlatas é necessário; Or
• Bacharelado em Turismo, Hotelaria, Administração ou áreas correlatas em combinação com 2 anos adicionais de experiência será dada a devida
consideração ao invés de mestrado.
Anos mínimos de experiência profissional relevante:
• Mínimo de 2 anos (para Mestrado) ou 4 anos (para Bacharelado) de experiência na área de hotelaria.
Habilidades necessárias:
• Experiência em planejamento e organização de acomodações para grandes
eventos.
Habilidades desejadas, além das competências abordadas na seção Competências:
• Experiência na liderança de equipes de diferentes culturas e origens.
• Experiência em gerenciar situações complexas em ambientes diplomáticos.
• Experiência na coordenação de acomodações/instalações/reuniões de 2 ou mais eventos simultâneos ou paralelos.
Idiomas exigidos:
• Fluência em português e inglês.
Isenção de Responsabilidade
Informações importantes do candidato
Todos os cargos nas categorias NPSA estão sujeitos a recrutamento local.
Informações do candidato sobre as listas do PNUD
Nota: O PNUD reserva-se o direito de selecionar um ou mais candidatos a partir deste anúncio de vaga. Também podemos reter as inscrições e considerar os candidatos que se candidatam a este cargo para outros cargos semelhantes no PNUD no mesmo nível de ensino e com descrição de trabalho, experiência e requisitos educacionais semelhantes.
Diversidade da força de trabalho
O PNUD está empenhado em alcançar a diversidade em sua força de trabalho e incentiva todos os candidatos qualificados, independentemente de sexo, nacionalidade, deficiência, orientação sexual, cultura, religião e origens étnicas a se inscreverem. Todas as candidaturas serão tratadas com a maior confidencialidade.
Aviso de fraude
As Nações Unidas não cobram nenhuma inscrição, processamento, treinamento, entrevista, teste ou outra taxa relacionada ao processo de inscrição ou recrutamento. Se você receber uma solicitação para o pagamento de uma taxa, desconsidere-a. Além disso, observe que emblemas, logotipos, nomes e endereços são facilmente copiados e reproduzidos. Portanto, você é aconselhado a ter cuidado especial ao enviar informações pessoais na web.
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