Consultor Nacional para Avaliação da Capacidade Logística (ACL)

TITULO DO POSTO:	Consultor Nacional para Avaliação da Capacidade Logística (ACL)
TIPO DE CONTRATO:	SSA -Special Service Agreement
UNIDADE/DIVISẤO:	Supply Chain/Cadeia de Abastecimento
LOCAL DE AFETAÇẤO:	Bissau
DURATION:	01 Mês (Junho 2024)

 

CONTEXTO:

O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas é a maior agência humanitária do mundo, salvando vidas em emergências e, através da assistência alimentar, contribuindo para a paz, estabilidade e prosperidade das pessoas que se recuperam de conflitos, de desastres e do impacto das alterações climáticas. O PAM atua em mais de 120 países e territórios, com o objetivo principal de alcançar a Fome Zero, tal como estabelecido na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Desde 1974 que o PAM mantém uma parceria com o Governo da Guiné-Bissau para responder às necessidades dos homens, mulheres, raparigas e rapazes vulneráveis. Atualmente, para além de apoiarmos o governo e as comunidades nos esforços de preparação e resposta a emergências, contribuímos para a garantia da segurança alimentar e nutricional das famílias vulneráveis, em particular de crianças, mulheres e pessoas vivendo com VIH. Trabalhamos ainda com as comunidades na construção de resiliência, com foco no fortalecimento da adaptação às mudanças climáticas nas zonas rurais. Atuamos no Setor Autónomo de Bissau e nas 8 regiões do país.   OBJECTIVO DA MISSÃO:   A Avaliação da Capacidade Logística (ACL) é uma fonte de informação relacionada com as infraestruturas e os serviços logísticos de um determinado país; uma ferramenta para organizar essa informação de forma normalizada em vários países; e um meio de partilhar essa informação tanto no PAM como com a comunidade humanitária a nível mundial.

O Consultor será responsável pela Avaliação da Capacidade Logística (ACL) e apoiará o escritório nacional na atualização da Capacidade Logística e assegurará que todas as informações apresentadas estão atualizadas e em conformidade com as normas globais da ACL através de: (1) análise potenciais problemas e propondo soluções de forma proactiva. (2) Desenvolvimento de abordagens criativas para a resolução de problemas e garantir a entrega atempada dos resultados atribuídos. (3) Consulta de colegas internamente e outras organizações na área para garantir um resultado otimizado. (4) Fornecimento de dados analíticos sólidos, controlo de qualidade e contribuição para melhorar a capacidade institucional de resolver problemas/questões relacionadas com o transporte aéreo/ transporte de superfície;   Sempre que possível, o responsável pela ACL envolverá na avaliação as contrapartes locais, incluindo o governo e os agentes humanitários, para tirar partido dos seus conhecimentos e garantir que o documento produzido responde às necessidades logísticas da comunidade humanitária em geral.

 

RESPONSABILIDADES:

 

• – Sob a supervisão direta do Chefe de Logística do CO, e em estreita coordenação com outros membros do pessoal da unidade de logística, o funcionário desempenhará as seguintes funções            
• – Preparar uma Avaliação da Capacidade Logística em conformidade com as diretrizes disponíveis em linha em https://dlca.logcluster.org/generic-lca-templates, seguindo de perto os modelos padrão de ACL.
• – Mapear e explicar a estrutura nacional de mitigação e gestão de catástrofes.
• – Fornecer informações sobre os regulamentos aduaneiros (processo de desalfandegamento, acordos específicos, isenções e todos os documentos necessários).
• – Fazer um levantamento dos itinerários de transporte primário, secundário e terciário mais concebíveis a utilizar. A avaliação deve especificar as capacidades rodoviárias atuais (com ajustamentos sazonais) e os potenciais constrangimentos;
• – Avaliar a disponibilidade de armazéns nos pontos de entrada e nos principais pontos de entrega possíveis, incluindo instalações de cadeia de frio, para as organizações humanitárias, comerciais e do sector público;
• – Avaliar as capacidades e recolher informações sobre as empresas de camionagem nacionais e internacionais que operam no país, por exemplo, o tamanho da frota, os condicionalismos operacionais (licenças, combustível, peças sobressalentes, etc.) e indicar as taxas de transporte para os principais destinos (custos por tonelada/km).
• – Avaliar os pontos de entrada mais suscetíveis de serem utilizados por estrada, incluindo informações pormenorizadas sobre as formalidades aduaneiras, as isenções fiscais e os requisitos em matéria de documentos; instalações de transbordo, capacidades de armazenamento na fronteira e custos; eventual transporte e importação de combustível.
• – Fornecer informações básicas sobre os aeroportos e aeródromos do país, incluindo: coordenadas geográficas; condições e capacidades existentes e potenciais estrangulamentos, tais como condicionalismos sazonais;
• – Avaliar os operadores locais de transporte aéreo, tanto para os movimentos de passageiros como de carga.
• – Avaliar as atuais capacidades de descolagem dos portos de Bissau; as instalações de armazenamento de carga a granel e ensacada; os procedimentos aduaneiros; o congestionamento sazonal dos portos, os custos indicativos de manuseamento dos principais despachantes e transitários e os condicionalismos existentes.
• – Avaliar as opções de transporte fluvial, indicando as capacidades atuais com ajustamentos sazonais, incluindo informações sobre os operadores de transporte fluvial, a dimensão das suas frotas, as condições contratuais e as infraestruturas de descarga dos batelões, bem como as tarifas indicativas.
• – Avaliar os pontos prováveis de transbordo regional e de entrada nas fronteiras para o transporte marítimo ou terrestre, incluindo informações pormenorizadas sobre as capacidades de armazenamento, as formalidades aduaneiras e os requisitos em matéria de documentação, bem como os custos indicativos de armazenamento e manuseamento;
• – Avaliar o abastecimento de combustível no país, o armazenamento, a distribuição, os preços e quaisquer limitações e restrições potenciais;
• – Identificar potenciais parceiros/contrapartes governamentais a nível central e/ou provincial que possam apoiar as avaliações; 
• – Identificar possíveis mercados nacionais ou regionais para a compra local de géneros alimentícios de base e de bens de primeira necessidade;
• – Avaliar as instalações de telecomunicações e o fornecimento de energia elétrica no país;
• – Fazer recomendações sobre aspetos logísticos importantes e/ou constrangimentos a incluir no próximo plano de emergência;
• – Redigir os módulos de ACL e obter a aprovação do Chefe da Cadeia de Abastecimento do CO.
• – Partilhar os módulos de ACL aprovados com o ponto focal de ACL do Gabinete Regional e responder a eventuais comentários.
• – Desempenhar outras funções que possam ser necessárias.

 

 

• RESULTADOS NO FINAL DO CONTRATO:

– Uma ACL completa aprovada pelo Chefe da Cadeia de Abastecimento do CO e pelo ponto focal ACL do Gabinete Regional.

QUALIFICAÇÕES E EXPERIÊNCIA EXIGIDAS:

Educação:	Diploma universitário em qualquer área temática relevante (por exemplo, logística, cadeia de abastecimento, transportes, armazenagem, relações internacionais, estudos de desenvolvimento). Uma combinação adequada de formação profissional e experiência profissional pode ser uma alternativa aceitável.
Experiência:	Pelo menos três anos de experiência profissional pós-licenciatura no domínio do desenvolvimento, da ajuda humanitária ou da formação, ou cinco anos nos mesmos domínios com um aumento progressivo das responsabilidades e uma vasta experiência em logística, incluindo em operações de emergência. Conhecimento e experiência adequados do domínio de trabalho, ou seja, avaliações técnicas, operações de voo, sectores de gestão do tráfego aéreo, operações de fretamento/transporte marítimo/portuário, gestão de armazéns ou frotas, etc. Experiência na colaboração com uma série de intervenientes de agências governamentais, agências da ONU, ONG e sector privado.
Conhecimentos e competências:	Conhecimento das operações da cadeia de abastecimento; fortes capacidades de organização, comunicação e coordenação; excelentes capacidades de comunicação escrita e verbal; excelentes capacidades de investigação e análise; capacidade de redigir relatórios claros e concisos; é desejável ter experiência anterior na realização de avaliações; capacidade para cumprir prazos e trabalhar sob pressão; capacidade comprovada para desenvolver e manter relações de trabalho eficazes com os homólogos logísticos e o pessoal dos gabinetes regionais e nacionais.
Línguas necessárias:	Português (Nível C), Francês e/ou Inglês (Nível C)

Data limite de candidatura: 03 de junho de 2024

 

Antes de se candidatar…

O PAM procura candidatos da mais elevada integridade e profissionalismo que partilhem os nossos princípios humanitários. Todas as decisões de emprego são tomadas com base nas necessidades da organização, nos requisitos das funções, no mérito e nas qualificações individuais. O PAM está empenhado em proporcionar um ambiente de trabalho inclusivo, livre de exploração e abuso sexual, de todas as formas de discriminação, de qualquer tipo de assédio, de assédio sexual e de abuso de autoridade. Por conseguinte, todos os candidatos seleccionados serão submetidos a rigorosos controlos de referências e de antecedentes. 

O nosso objetivo é alcançar a paridade e a inclusão nas nossas equipas na Guiné-Bissau. Encorajamos vivamente as candidatas do sexo feminino a candidatarem-se.

O PAM está empenhado num processo de recrutamento e emprego acessível e inclusivo. Contacte-nos em global.inclusion@wfp.org para nos informar se tem pedidos de acessibilidade relacionados com deficiência. Um membro da equipa de adaptações razoáveis entrará em contacto consigo para discutir confidencialmente as suas necessidades.

Não será proposta qualquer nomeação ao abrigo de qualquer tipo de contrato aos membros do Comité Consultivo das Nações Unidas para as Questões Administrativas e Orçamentais (ACABQ), da Comissão da Função Pública Internacional (ICSC), do Comité de Finanças da FAO, do Auditor Externo do PAM, do Comité de Auditoria do PAM, da Unidade de Inspeção Conjunta (JIU) e de outros organismos semelhantes do sistema das Nações Unidas com responsabilidades de supervisão do PAM, tanto durante o seu mandato como nos três anos seguintes à cessação do mesmo.

 

Como se candidatar…

Para serem considerados, os candidatos devem apresentar a sua candidatura através do portal de recrutamento do PAM. Devem ser enviados o BI, o CV e uma carta de apresentação.

Apenas os candidatos pré-seleccionados serão contactados para as etapas seguintes do nosso processo de recrutamento.   

Encorajamo-lo também a criar o seu perfil de candidato e a ativar alertas de emprego do PAM para saber mais sobre todas as oportunidades disponíveis para se juntar a nós e fazer a diferença na vida das pessoas que servimos.